sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Como identificar se um espumante é doce ou seco?

VINHO NA VEIA


Se você gosta de espumante, seja para comemorar uma conquista, em uma festa ou simplesmente para apreciar, já deve ter se deparado com essa dúvida. É comum encontrar palavras como "Brut", "Extra-Brut", "Demi-Sec" e outras nos rótulos, mas praticamente nunca encontramos a identificação da doçura do espumante.
Então para facilitar as coisas, vamos a um guia rápido para tirar suas dúvidas e ajudá-lo a escolher o melhor espumante para cada ocasião e gosto.

Brut
É o espumante seco. Ele pode ter uma pequena variação de doçura, dependendo de quais uvas são usadas, mas é sempre seco.

Extra-Brut
É mais seco que o Brut. Esse é daqueles que a gente sente bem a acidez. Pode ser servido de entrada, mas pode também ser usado em um almoço com uma comida mais gordurosa.

Nature
É um espumante seco, que não tem nada de açúcar.

Demi-Sec
Apesar de ter o "Sec" no nome, não é seco. É doce. Serve bem para acompanhar sobremesas.

Dulce
Esse é o mais fácil de identificar. É doce mesmo, e bem doce. Esse é para quem realmente gosta de ficar com aquele sabor mais melado na boca depois de beber.

Melhorou? Agora você já pode ir comprar o seu espumante sabendo o que vai trazer para casa e não vai ter surpresas que só descobrirá ao sacar a rolha.


Daniel Perches é publicitário e blogueiro. Tem um programa chamado Desafio ao Vinho e uma feira de vinhos chamada Encontro de Vinhos. Já fez vários cursos como o curso básico da ABS, WSET e também o curso de Sommelier da FISAR.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Lombo de porco com damasco


No Capricho!

 Amanda Fernandes


Essa semana resolvi fazer para vocês uma receita maravilhosa de lombo de porco com damasco. O damasco é uma fruta excepcional e da mesma família dos pêssegos. Aqui no Brasil encontramos a fruta seca. O que é muito legal, pois ela tem uma concentração maior de fibras, ferro, licopeno e vitaminas A, B2, C e E. Ajuda na fortificação do sistema imunológico e é anti-oxidante. Tudo de bom.

Então vamos aproveitar a receita

Marinada:
1 talo de salsão
1 cebola picada
1 cenoura picada
2 xícaras de caldo de legumes

Lombo:
1 pedaço de lombo de porco de 400 g
sal e pimenta a gosto
100 g de damasco picado
2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de azeite

Molho:
3 colheres de sopa de creme de ricota
flor do sal com manjericão companhia das ervas

Modo de preparo
1. Tempere o lombo com sal e pimenta. Misture todos os ingredientes da marinada. Coloque o lombo no líquido e deixe marinar por pelo menos 4 horas.
2. Em uma frigideira derreta a manteiga com o azeite e junte os damascos. Cozinhe por 5 minutos. Desligue e reserve.
3. Retire o lombo da marinada, coloque em uma forma e cubra com papel alumínio. Leve ao forno pré aquecido a 180 graus por 30 minutos. Retire o papel, pincele com a manteiga os damascos e volte ao forno por mais 30 minutos.
4. Espere esfriar um pouco e corte em cubos médios. Misture aos damascos e volte ao forno por mais 10 minutos.

Molho
Retire o lombo da forma e coloque a ricota nela. Misture bem para que a ricota pegue todo sabor que ficou do assado. Sirva com uma pitada de flor do sal com manjericão.



Amanda Fernandes, 29 anos. Blogueira e apaixonada por gastronomia. Larguei uma vida estável de 10 anos como funcionária pública e resolvi me aventurar na vida da internet com o blog Marola com Carambola

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Daquoise com creme de nutela, chocolate e morangos


Confeitaria para Todos

Por André Lenzi - Chef Pâtissier


Escolhi para esta semana uma receita super simples, mas que tenho certeza que todos vão adorar. Esta Daquoise de avelãs é ótima para ser servida em um jantar romântico e harmoniza bem com um espumante brut. Espero que gostem.


Rendimento:
Quantidade
Ingredientes para a Daquoise
80 g
25 g
65 g
60 g
Claras de ovo
Açúcar cristal
Açúcar de confeiteiro
Farinha de avelãs
Quantidade
Ingredientes para o creme de Nutela
125 g
60 g
75 g
7 g
15 g
3 uni
45 g
Leite integral
Creme de leite
Nutela
Amido de milho
Farinha de trigo
Gemas de ovo
Açúcar refinado
Quantidade
Ingredientes para decorar
 150 g
 Morangos frescos
Modo de Preparo: Daquoise
Fazer um merengue com a clara de ovo e o açúcar de confeiteiro. Bater até picos firmes, mas ainda liso. Acrescentar a farinha de avelãs delicadamente no merengue. Fazer discos de merengue sobre o silpat e polvilhar o açúcar cristal. Deixar assar até ficar crocante e firme por aproximadamente 20 minutos a 150 graus.
Modo de preparo: Creme de Nutela
Colocar o leite, o creme de leite e a Nutela, em uma panela, e deixe ferver.Separar as gemas e misturar com o açúcar, farinha de trigo e o amido de milho. Após o líquido ter fervido jogar sobre a mistura de gemas, e retorne ao fogo, e vai misturando até que ele cozinhe e apareça o fundo da panela.

Modo de preparo: Montagem
Pegar um disco de daquoise, rechear com o creme de nutela e morangos frescos. Cobrir com o outro disco e polvilhar com açúcar de confeiteiro.


André Luís Lenzi – chef Internacional, Patissier e consultor iniciou sua carreira com passagens em grandes cozinhas para chegar ao Restaurante Carême Bistrô de Flávia Quaresma em 2005. Depois de alguns anos de experiência na confeitaria do bistrô, e com o cargo de Chef Patissier, vários prêmios foram adquiridos, entre eles o de melhor sobremesa do Rio de Janeiro e depois do Brasil, eleito pela Revista Veja. Hoje possui sua própria boutique de doces gourmet - a Dolce por André Lenzi - localizada em Santa Catarina. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Carne de Sol combina com vinho ou com cerveja?


VINHO NA VEIA


Nossa culinária é muito rica e encontramos pratos típicos por aqui que obviamente são reproduzidos em outros lugares. E há também pratos que nem sabemos ao certo de onde vem, mas que são sempre muito apreciados, como é o caso da Carne de Sol.
Por ser curada com sal, ela ganha um aspecto mais escuro do que a carne fresca e também um potencial maior de guarda. Aliás, essa era a idéia de quem criou a carne de sol: guardar por mais tempo.
E justamente por esse sabor salgado (que por mais que você tire o sal, como faz com o bacalhau salgado), não vai conseguir deixá-la com o sabor original. Mas é aí que está a graça de se comer carne de sol, não é mesmo?
As possibilidades de combinação com esse prato são inúmeras: é possível comê-la com catupiry, com abóbora [verificar se usam esse nome no nordeste], com arroz e até com frutos do mar dá para fazer algo. Independente do prato que é feito, uma característica sempre prevalece: o sabor salgado.
E pratos salgados não são os mais fáceis de serem harmonizados. É preciso uma bebida que acompanhe e aguente o sal. Em geral os vinhos tintos, por conta de seus taninos, podem acabar dando um sabor um pouco "metalizado", o que convenhamos, não é dos melhores. Mas então o que combinar?
Se você estiver querendo seguir na linha dos vinhos, que tal um bom espumante brut? A acidez dele e a ausência de taninos pode não só combinar com a carne de sol como também ajudar a ter um sabor ainda melhor.
Mas se você não for muito fã de espumante, uma boa cerveja pode ser companheira para esse momento. E pode ser daquelas "comuns" mesmo, pois estando bem gelada e por conta de sua composição, você notará que após comer e beber, a cerveja vai limpar o salgado da boca.
E por fim, para os mais fortes, uma boa caipirinha também vai ser parceira, mas essa principalmente, é bom ir com calma. Sendo com cachaça ou vodka, esses destilados têm alto teor alcóolico. Por isso a nossa frase "beba com moderação" é mais do que necessária.
Independente da bebida que escolher, tenha uma boa refeição!

Daniel Perches é publicitário e blogueiro. Tem um programa chamado Desafio ao Vinho e uma feira de vinhos chamada Encontro de Vinhos. Já fez vários cursos como o curso básico da ABS, WSET e também o curso de Sommelier da FISAR.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Medalhão com molho Gorgonzola



No Capricho!

 Amanda Fernandes


Eu sou apaixonada por queijos. Acompanhados de um bom vinho sempre caem bem. E o gorgonzola está no topo da minha lista de preferidos. Fica maravilhoso simplesmente misturado com azeite em torradas, ou em molhos bem saborosos com creme de leite. Da classe dos queijos azuis, ele é feito a base de leite de vaca, diferente do roquefort que é feito a base de leite de ovelha. Com dois tipos, um mais picante e com mais fungos (a que normalmente encontramos aqui) e um mais cremoso e menos salgado. É um queijo de sabor forte que combina muito bem com um bom vinho Merlot e cervejas Strong Ale. Preparei uma receita de medalhão de filé mignon que é uma carne muito macia e que absorve bem o sabor do queijo. Espero que gostem.


Ingredientes
Para a carne:
  • 2 medalhões
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • 1 colher de sopa de azeite
Para o molho:
  • 1 cebola pequena picada
  • 3 dentes de alho
  • 50 g de queijo gorgonzola
  • orégano fresco
  • 1 xícara de chá de saque
  • 1 xícara de chá de caldo de legumes
  • 2 colheres de sopa de creme de leite (usei em lata sem soro)
  • 1 colher de azeite
  • sal
Modo de preparo
Carne:
1. Tempere a carne com sal e pimenta a gosto.
2.  Em uma frigideira aqueça o azeite e sele a carne até o ponto desejado. Eu gosto mal passado, então levo de 10 a 15 minutos dependendo da grossura do corte. Se gostar bem passado frite por pelo menos mais 7 minutos. Reserve.
3. Antes de servir coloque no forno pré-aquecido a 180 graus por no máximo 5 minutos.

Molho:
1. Com a ajuda de um socador, macere o alho com o sal e metade do orégano.
2. Na mesma frigideira que fez a carne, coloque mais azeite e refogue a cebola.
3. Junte o alho já macerado e o queijo. Mexa bem até que derreta.
4. Adicione o caldo e o saquê, mexa e deixe cozinhando em fogo baixo até reduzir na metade.
5. Desligue e misture o restante do orégano e o creme de leite.

Amanda Fernandes, 29 anos. Blogueira e apaixonada por gastronomia. Larguei uma vida estável de 10 anos como funcionária pública e resolvi me aventurar na vida da internet com o blog Marola com Carambola

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Delícias Africanas


VIAGENS CULINÁRIAS
Por Bianca Berenguer 

            A dica de hoje de europeia só tem a origem: portuguesa! Mas está na África! Nosso irmão de colonização, Moçambique também guardou muito da culinária portuguesa, não é pra menos, o país ainda era colônia portuguesa até a década de 70.
            Somente lá comi camarões do tamanho de lagostas e lagostas do maior tamanho que já vi!
            A capital do país, Maputo, tem um dos restaurantes que pra mim foi inesquecível: Taverna. Um restaurante português na avenida principal da cidade alta, Av Julius Nyerere.
            Antes de ir uma amiga me deu a dica: come o polvo a lagareiro do português! Só o polvo não deu... quis provar todo o cardápio!
            Chegando lá, o próprio dono vem te atender e dar sugestões. O lugar parece de fato uma taverna e a decoração é linda, com direito a presuntos pata negra pendurados. As entradas já te deixam de barriga cheia, queijo serra da estrela, presunto pata negra, azeitonas, pães quentinhos... Vontade de não parar de comer, mas deixa espaço na barriga que tem muito mais!
            A carta de vinhos é excelente e tem bons preços e vinhos de todos os países. Dos pratos principais, o polvo a lagareiro é de fato divino, o bacalhau espetacular, mas o que me encantou foi a lagosta a piri piri (uma pimenta africana). De comer rezando até o ultimo pedacinho de lagosta, um dos melhores pratos da minha vida! Claro que tive que chamar o portuga e pedir toda a explicação de como fazia o prato!
            Last but not least, a mousse de chocolate deles é maravilhosa!!!!



 


Restaurante Taverna Av.julius nyerere n.967, Maputo, Moçambique


Bianca Berenguer é chef, amante da gastronomia, economista de formação, mas desde 2010 tem um buffet para pequenos eventos, e atualmente ministra também um curso de gastronomia para principiantes (jantares-aulas) no Jardim Botânico/RJ. Mais informações aqui.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rosca fácil de canela

Faça Rápido com

 Vivian Araujo


Realmente este é um dos pães que mais fazem sucesso em padarias e cafés. De sabor leve, não muito doce e com um visual bem apetitoso, pode ser feito com vários tipos de recheios: Brigadeiro, goiabada, beijinho ou chocolate.
Um detalhe importante da receita é colocar sobre a rosca, assim que sair do forno, uma calda com leite em pó, para deixá-la ainda mais molhadinha.
Faça e veja o quanto é rápido e prático termos em casa uma rosca linda dessas!

Ingredientes para a massa:

450g de farinha de trigo

03 colheres de sopa de açúcar

01 pitada de sal

03 colheres de sopa de manteiga sem sal em temperatura ambiente

01 ovo

250 ml de leite morno

½ sachê de fermento biológico seco

Recheio:

01 e ½ xícara de chá de leite em pó

Canela em pó a gosto

01 colher de sopa de manteiga

04 colheres de sopa de água

Cobertura:

01 xícara de chá de leite em pó

½ xícara de chá de água

Modo de preparo:

Misture em uma tigela, todos os ingredientes da massa com as pontas dos dedos.Sove bem a massa até ficar bem macia e formar uma bola.Deixe descansar por 15 minutos.Misture todos os ingredientes para o recheio e um outro recipiente, misture os ingredientes da cobertura.Abra a massa em uma superfície enfarinhada até ficar bem fina. Espalhe todo o recheio com as costas de uma colher.Enrole a massa como um rocambole, corte-o no sentido do comprimento e em seguida trance passando um lado para o outro.Junte as duas pontas e coloque em uma assadeira untada e enfarinhada. Leve ao forno 180ºc por 28 minutos ou até dourar. Assim que retirar do forno, coloque a cobertura e sirva em seguida.

Rendimento: 08 porções
Tempo de preparo: 40 minutos


Apesar da pouca idade, a jovem chef de 25 anos Vivian Araujo acumula uma bagagem profissional considerável. Formada em gastronomia, estagiou com o chef Alex Atala no D.O.M., participou da abertura do Dalva e Dito, trabalhou com Pascal Valero no Le Coq Hardy e com Erick Jacquin. Em 2010, foi a Paris fazer um estágio no estrelado Taillevent. De volta a São Paulo,  começou a realizar  eventos e  prestar consultorias . Vivi atualmente é referência no mundo da internet, a talentosa chef escreve e apresenta um programa culinário chamado Pé na Cozinha no Yahoo Brasil. 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Éclair de Matcha com Gergelim

Confeitaria para Todos

Por André Lenzi - Chef Pâtissier



Ingredientes para a pâte a choux
Água - 125ml
Farinha de trigo - 70g
Manteiga sem sal - 50g
Ovos - 2 unidades
Sal - 1g
Açúcar - 2g
Gergelim branco - 20g

Ingredientes para a pâte a ganache
Chocolate Branco - 150g
Óleo de gergelim - 2ml
Creme de leite fresco - 75g

Ingredientes para o creme patissier
Leite Integral - 250ml
Creme de Leite - 125g
Chocolate Branco - 100g
Fava de Baunilha - 1/4 de unidade
Matcha - 5g
Amido de Milho -15g
Farinha de Trigo - 30g
Gemas de ovo - 5 unidades
Açucar - 85g

Modo de Preparo: pâte a choux
Leve ao fogo a água, o sal, o açúcar e a manteiga, até ferver. Então acrescente a farinha de trigo rapidamente até que fique uma massa homogênea. Leve para a cuba da batedeira e acrescente os ovos aos poucos. Bater até que fique uma massa lisa. Fazer as éclairs sobre o silpat e levar para assar em forno pré aquecido por aproximadamente 25 minutos.

Modo de preparo: ganache
Picar bem o chocolate. Aquecer o creme de leite com o óleo de gergelim, adicionar sobre o chocolate. Mexer bem até que fique brilhante e homogênea.

Modo de preparo: creme patissier
Fazer uma infusão com o leite e o matcha. Acrescentar o creme, a fava de baunilha e o chocolate picado e deixar até o chocolate derreter totalmente. Separar as gemas e misturar com o açúcar, farinha e o amido de milho. Após o leite ter fervido jogar sobre as gemas, e retorne ao fogo, e vai misturando até que ele cozinhe.


André Luís Lenzi – chef Internacional, Patissier e consultor iniciou sua carreira com passagens em grandes cozinhas para chegar ao Restaurante Carême Bistrô de Flávia Quaresma em 2005. Depois de alguns anos de experiência na confeitaria do bistrô, e com o cargo de Chef Patissier, vários prêmios foram adquiridos, entre eles o de melhor sobremesa do Rio de Janeiro e depois do Brasil, eleito pela Revista Veja. Hoje possui sua própria boutique de doces gourmet - a Dolce por André Lenzi - localizada em Santa Catarina. 


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Camarão: vinho tinto ou branco?


VINHO NA VEIA


O camarão é um prato amado pelos brasileiros. Alimento considerado até nobre (principalmente pelo seu custo), para a nossa sorte é abundante na costa brasileira e em Natal não é diferente. Por conta disso e da diversidade de tamanhos e espécies, é possível encontrar uma infinidade de pratos à base de camarão. É na moranga, com catupiry, na massa com outros frutos do mar, paella, arroz com camarão, risoto de camarão, e por aí vai.
Mas com essa quantidade enorme de pratos, vem também a dúvida: com qual vinho eu posso harmonizar o meu camarão? E a resposta é, como sempre: depende de como você vai prepará-lo.
Para ajudar e descomplicar, vamos dar dicas genéricas e você adapta de acordo com a sua receita.

Para pratos que tenham o camarão como ingrediente principal e que ele seja grelhado, frito ou até assado, mas sem molho, você pode ter como acompanhante um espumante ou um vinho branco com bastante acidez, como um Sauvignon Blanc ou até mesmo um vinho feito com a uva Torrontés (que em geral encontramos vindos da Argentina).

Se o seu prato tiver um molho de queijos, o ideal é que você tenha um vinho branco mais encorpado, como um Chardonnay, por exemplo. Se você souber se ele passa por barrica, prefira esse. A untuosidade do prato vai pedir um vinho também mais untuoso.

Se o seu prato tiver ingredientes como tomates, pimentões, cebola em abundância, etc., esses ingredientes, por mais que o seu camarão seja grande ou em grande quantidade, vão "brigar" pelo sabor. E para isso, você pode ter um vinho tinto leve, como um Pinot Noir, por exemplo. É possível encontrar bons Pinot Noir do Chile e Argentina, sem precisar recorrer aos da Borgonha, que são mais caros.

E se você for fazer um prato onde o camarão é só coadjuvante, ou seja, uma moqueca que vá peixe, lulas e camarões por exemplo, pense sempre que você deve encontrar qual é o ingrediente que prevalece no sabor. Aí você combina o seu vinho com ele.

Agora é só escolher o vinho e depois partir para o preparo do camarão. E bom apetite.

Daniel Perches é publicitário e blogueiro. Tem um programa chamado Desafio ao Vinho e uma feira de vinhos chamada Encontro de Vinhos. Já fez vários cursos como o curso básico da ABS, WSET e também o curso de Sommelier da FISAR.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Talharim com fácil molho de tomates


No Capricho!

 Amanda Fernandes


Quando preciso de algo gostoso em pouco tempo logo penso na cozinha italiana com suas massas deliciosas, molhos fáceis e bem temperados. Por isso sempre tenho em casa massa fresca, algumas ervas e uma lata de tomate pelado. Um fácil e prático molho de tomates nunca dá errado. Além disso os tomates possuem Licopeno que são antioxidantes e ajudam a prevenir doenças vasculares e o câncer. Então aproveitem.

 Ingredientes

250 g de talharim massa fresca
2,5 l de caldo de legumes

Molho:

1 lata de tomate pelado
1 dente de alho picado
1 cebola pequena picada
ramos de ervas frescas (orégano, manjerona, tomilho, manjericão, alecrim)
1 cenoura pequena cortada em 4 pedaços grandes
1/2 xícara de caldo de legumes
sal e pimenta
azeite

Modo de preparo:
1. Em uma panela refogue a cebola e o alho no azeite.
2. Junte a cenoura, os tomates, metade das ervas, caldo de legumes, sal e pimenta. Cozinhe por uns 5 minutos.
3. Com a ajuda de um garfo desmanche os tomates.
4.  Mexendo as vezes, deixe o molho reduzir  por mais 5 minutos.
5.  Retire as cenouras e descarte. Misture o restante das ervas e desligue.

Sirva com a massa já cozida no caldo.

 Amanda Fernandes, 29 anos. Blogueira e apaixonada por gastronomia. Larguei uma vida estável de 10 anos como funcionária pública e resolvi me aventurar na vida da internet com o blog Marola com Carambola

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Petit Gateau Salgado com polenguinho

Faça Rápido com

 Vivian Araujo


Ideal para um lanche da tarde diferente, você com certeza vai amar esta deliciosa receita.
Abuse das ervas secas, vai dar um sabor bem especial na sua massa.
Um ponto extremamente importante é que o queijo precisa estar congelado. Só estando congelado ele vai ficar cremoso após assado.
Eu prefiro fazer com polenguinho, além de ter a quantidade certa para o recheio, deixará um textura mais cremosa no seu petit gateau.

Ingredientes:
500 g de farinha de trigo
02 gemas
02 claras
5 g de fermento biológico seco (½ envelope)
01 colher de sopa de açúcar
01 colher de sopa de sal (cuidado, verifique o sal do queijo)
200 ml de água
02 colheres de sopa de manteiga sem sal
Óleo para untar
Farinha de rosca ou panko a gosto
Alecrim a gosto
10 tabletes de polenguinho congelado ou 10 cubos de mussarela congelada
10 forminhas para petit gateau

Modo de preparo:
Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o fermento, o alecrim, o açúcar e o sal.(Se preferir, pode fazer na batedeira com o gancho)
Adicione as gemas e mexa bem até formar uma farofa úmida e por fim adicione as claras. Reserve.
Ferva a água e desligue o fogo. Adicione a manteiga e misture bem para derretê-la.
Quando estiver morna, coloque esse líquido na tigela com a massa e misture até ficar homogêneo.
Unte uma tigela com óleo, coloque a massa e deixe descansar até dobrar de volume.( 30 minutos)
Não é necessário colocar mais farinha, a massa ficará elástica mesmo.
Unte e enfarinhe as forminhas para petit gateau, divida a massa em 10 partes e faça bolinhas. Passe uma a uma na farinha de rosca ou panko.
Coloque a bolinha na forminha de petit gateau, adicione o tablete de polenguinho e pressione para o fundo da forminha até que a massa cubra o polenguinho.
Asse em forno 180ºc por 23 minutos.
Sirva em seguida!

Rendimento: 10 unidades
Tempo de preparo: 1h

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Cacau do Brasil

Confeitaria para Todos

Por André Lenzi - Chef Pâtissier





É com grande entusiasmo que venho escrever este artigo sobre um dos produtos que mais gosto dentro da gastronomia brasileira e mundial, o cacau.

Fruto que nasce em países tropicais como México, Gahna, Madagascar, Brasil entre outros. Dele se produz o tão famoso chocolate apreciado no mundo inteiro por milhões de pessoas. Mas vocês sabem que deste fruto de cores vivas saem outras utilizações?

Pois é, dele pode-se fazer suco, manteiga de cacau, nibs (que são pequenos pedacinhos de cacau já torrado e moído de sabor intenso que servem para compor um prato doce ou salgado), mel do cacau, entre tantos outros que a maioria desconhece.

No mês de julho de 2012, em Salvador no Salon Du Chocolat, tive a oportunidade de conhecer um dos maiores conhecedores de cacau do mundo, e ele é brasileiro. João Tavares é dono de uma fazenda de cacau em Ilhéus na Bahia, que se chama Leolinda. Produz um dos melhores frutos desta espécie no mundo, ganhando vários prêmios internacionais.

Pessoa gentil e simpática, teve a paciência de me contar um pouco do seu trabalho, que realmente é admirável, como também me convidar para fazer uma visita a sua fazenda.
Ele conta que o cacau no Brasil está numa evolução incrível e que vários produtores estão fazendo um trabalho cada vez melhor. Sua fazenda produz uma grande variedade de cacau que fica plantado sob a Mata Atlântica.

E nós já produzimos chocolate de qualidade também. Pois é, a Nugali em Pomerode – SC. faz, na minha opinião, um chocolate excelente, fácil de trabalhar e com uma aparência incrível. Sem falar também da chef Samantha Aquim, que hoje faz um chocolate totalmente diferente do que é encontrado no mundo, deixando os grandes países produtores de chocolate de queixo caído.

É isso minha gente, vamos valorizar o que é nosso e nos informar sobre o que produzimos. Tenho certeza, que em relação a chocolate, estamos no caminho certo. Produzindo com dedicação, amor e principalmente com estudo chegamos lá.

Viva o Cacau!!!! Viva o chocolate!!!!

André Luís Lenzi – chef Internacional, Patissier e consultor iniciou sua carreira com passagens em grandes cozinhas para chegar ao Restaurante Carême Bistrô de Flávia Quaresma em 2005. Depois de alguns anos de experiência na confeitaria do bistrô, e com o cargo de Chef Patissier, vários prêmios foram adquiridos, entre eles o de melhor sobremesa do Rio de Janeiro e depois do Brasil, eleito pela Revista Veja. Hoje possui sua própria boutique de doces gourmet - a Dolce por André Lenzi - localizada em Santa Catarina.